O feriadão está chegando e o que mais queremos são dias de céu azul e muito sol para curtir a praia, os amigos e descansar. E também aproveitar para bronzear a pele, principalmente nós brasileiros, que em geral cultuamos uma pele bronzeada, acreditando ser sinônimo de beleza e saúde.
Foi a partir da década de 20 que o culto ao sol passou a ser encarado como atividade saudável e ter a pele bronzeada tornou-se sinônimo de status. No século passado, o padrão de beleza era bem diferente. O bonito era ter pele clara: “quanto mais branco, melhor”. Naquela época, o bronzeado era visto com maus olhos e estava ligado ao trabalho no campo sob o sol para garantir a vida. Os nobres tinham a pele muito clara que deixava transparecer os vasos sanguíneos. Vem daí o termo “sangue azul”. As mulheres da época chegavam a usar pós tóxicos à base de mercúrio e de chumbo para deixar a pele mais branca.
Quem inventou o bronzeado do jeito que conhecemos hoje, com finalidades estéticas, foi a estilista francesa Coco Chanel, no verão de 1923, quando criou a moda da “pele queimada”. Acidentalmente ela adquiriu um bronzeado durante uma viagem de férias à Riviera Francesa. E quando madame Chanel apareceu bronzeada, o padrão de beleza começou a mudar. De lá para cá, pele bronzeada virou quase uma ditadura nos anos 70 e 80. As pessoas faziam de tudo para mudar de cor e, literalmente, fritavam a pele, passando coisas inacreditáveis como margarina, coca-cola, folha de figo, entre outras substâncias que causavam acidentes graves.
Atualmente, tudo indica que uma nova revolução está acontecendo. Agora, o que está em jogo não é só padrão de beleza, mas algo bem mais sério: a saúde. Então aproveito para alertar, CUIDADO O SOL.
Beijos e bom feriadão!!!