A prática da proteção solar através do uso de filtros solares e proteção física, como bonés e barracas de praia, nos primeiros 18 anos de vida, diminui em até 85% o risco de desenvolvimento do câncer da pele na idade adulta.
O
câncer da pele, por estar visível, pode ser diagnosticado precocemente e, por
isso, tem baixa taxa de mortalidade. No entanto, suas lesões podem destruir os
tecidos onde se desenvolvem, com resultados desfigurantes.
Além
disso, um de seus tipos, o melanoma, quando não diagnosticado precocemente, tem
alto poder para enviar metástases, sendo extremamente perigoso e de alta
mortalidade.
Pele clara = maior risco
Crianças
ou adolescentes de pele, cabelos ou olhos claros, com sardas, que se queimam
mais do que se bronzeiam, ou com casos de câncer de pele na família fazem parte
dos grupos de maior risco de desenvolvimento da doença.
O dano
provocado na pele vai se acumulando durante a infância e a adolescência e o seu
resultado só vai aparecer na idade adulta. Daí a importância da proteção solar
nesta fase da vida, quando a exposição ao sol é muito maior.
Além da
predisposição ao câncer da pele, a exposição ao sol sem proteção é responsável
pelo envelhecimento cutâneo e pela formação da catarata. Por isso, recomenda-se
que, durante o verão, além do filtro solar, utilize-se bonés, viseiras, chapéus
e óculos de sol com proteção anti UV.
Cerca de 70% da população não se protege!
Uma
pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, em todo o país,
mostrou que cerca de 70% da população frequenta a praia sem proteção solar.
Durante a pesquisa, que também examinou a pele de quem participou, foram
diagnosticados vários casos de câncer da pele, mostrando que, a população ainda
não está consciente do risco provocado pela exposição excessiva ao sol.
A saída: educar desde cedo
Diante
deste quadro, mostra-se de extrema importância que a educação comece desde
cedo, com as crianças. Enquanto estão sob nosso controle, devemos ensiná-los da
importância da proteção solar, para que, na adolescência, esta consciência já
esteja formada.
Os
adolescentes recebem grande pressão dos amigos e da mídia, que valorizam o
bronzeado como sinônimo de beleza e saúde. Para se adequar a este padrão de
beleza e obter a "cor do verão", os jovens se expõem em demasia ao
sol, sofrendo queimaduras repetidas e colocando a saúde da sua pele em risco.
No www.sbd.org.br
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